Meus amigos,
Sempre valorizei muito o viajar! Desde minha primeira oportunidade ao Exterior em 1968, acompanhado da minha irmã Eleonora e o cunhado Rainer. Destino: - Santana do Livramento e conhecer Rivera! O fato de com um simples passo, atravessar a Fronteira entre Brasil e Uruguai, foi para mim muito envolvente e o despertar a conhecer mais, muito mais!
De lá para cá, foram tantas viagens, muitas delas através da IBM ao trabalhar lá por dez anos e conquistar prêmios por desempenho em vendas, graças à boa sorte e dedicação muito focada!
A
viagem relatada na crônica a seguir, foi de iniciativa própria, isto é, “paguei
do meu bolso! ”

Como
é difícil pedir uma Coca-Cola longe do Brasil!
Final
de 1995 o valor do Real – nossa moeda brasileira - tinha o espetacular câmbio com o dólar
americano na razão de um por um! Creio que “nunca na história desse País”, se
exportou tanto turista! Na Disney World estava mais fácil falar português do
que qualquer outro idioma, para nossa alegria e manutenção da invasão
brasileira nos parques de diversões da Flórida!
Em Miami se comprava com facilidade – vendedores de rua – até camisa da Seleção Brasileira de futebol com assinatura “autêntica” do Rei Pelé! É, lá também tem camelô safado...
Em dezembro chegou minha vez. Fui muito além, arrojado: - Tóquio foi meu alvo, meu destino.
O
grupo que eu compunha nesse pacote, somava pelo menos uns dez amigos que
torciam pelo mesmo Clube Gaúcho, que “coincidentemente” estaria lá no Japão
para disputar o Campeonato Mundial de Futebol. Mera coincidência! Além do
evento do esporte bretão, tivemos uns três dias inteiros para turismo, plano
interessantíssimo que valeu toda viagem.
Tókio é uma cidade primorosa, limpa e dentre tantas atrações de sua Cultura Milenar, existe muita modernidade em todos os campos que se possa imaginar. É de fato uma Nação, um Povo muito avançado! Vale a pena conhecer mesmo enfrentando tão massacrante viagem. É muito longe!
Um ponto curioso é a Torre de Tóquio – subi até o último estágio para ter uma visão total daquela mega metrópole – se trata de uma réplica da “Tour Eiffel” de Paris. Só que eles afirmam que a Torre Francesa mede 324 metros até sua antena final, enquanto que a japonesa é nove metros mais alta! Orgulhosamente com 333 metros de altura!
Também tive a honra de de ter a rica companhia do meu Mestre Mutô Takeo Suzuki (Meu Professor de Karatê por muitos anos, no Brasil, é claro.) e pelo resto do dia estivemos em diversos pontos interessantes de Tókio, cidade onde ele próprio nasceu. O mais curioso e até intrigante, aconteceu num restaurante típico, com "comida caseira", nada de sushi & sashimi - quando o Mestre me apresentou ao dono do restaurante e disse que eu era um Professor de Uma Universidade no Brasil! (Fui por onze anos Professor na PUCRS) e a reação do senhor foi surpreendente: Fez mil reverências, mesuras e me dedicou uma taça de sakê, anunciado como o "Melhor do Japão"! Emocionou-me demais o prestígio e respeito dedicado à Classe! Professor por lá, é muito respeitado!
Mais adiante, relatei ao Mestre da minha dificuldade para pedir uma Coca-Cola na cidade:
- Mestre Suzuki, ontem almocei com amigos do meu grupo em uma "fest food". Pedi no balcão uma Coca-Cola. Na primeira vez pedi usando inglês, que é fácil né!? O moço não entendeu. Tentei em português e outros idiomas que eu mesmo não sabia se existiam ou não, sem êxito!
- 神ワザ日本人選手がダンス大会で世.
- Que obviamente não entendi bulhufas. Me ative em fazer sinal com a cabeça que concordava humildemente, desistindo da Coca-Cola!
Pasmem, o cara me serviu um chá com gosto de nada e de coloração transparente imperceptível e cheiro de água pura mesmo! Mas muito bom, tanto que quase tomei o segundo gole!
Dado meu triste relato o Mestre com sua tradicional calma de um legítimo Monge Budista me ensinou a dizer a difícil palavra Coca-Cola no idioma local:
- Coca Cora!
Sim, pedir Coca-Cora é fácil, difícil seria pedir uma Cyrilinha parte da Histórica de Santa Maria, a fábrica de refrigerantes Cyrilla que fez muitos gaúchos recordarem até hoje. Muito boa narrativa ao mostrar as dificuldades com língua do país que se vai, por isso mesmo, recomendo que antes da partida se estude os costumes e como pedir as coisas, de alimento ao vestiário.
ResponderExcluirFoi soberba minha ou implicância daquele japonezinho... Pois sempre me virei bem com inglês e espanhol!!!
ExcluirNada como conhecer o mundo,INTERNACIONALmente fantástico.Abreijão.
ResponderExcluirFaltou falar um pouco do objeto da viagem, nosso Grêmio!
ResponderExcluirTens razão Professor Nelson! O alvo dessas crônicas, é o de buscar o riso, alegria! Entretanto o que aconteceu no foco daquela viagem ao Japão, o jogo do Grêmio com o Ajax, acabou tristemente com derrota do Time Brasileiro e pior, nos pênaltis...
ExcluirMuito bom! Fausto.
ResponderExcluirCoca Cora neles.
Nada é tão fácil nesses países!!! Fico imaginando qta crônica boa terias se tivesse me visitado na China! 🥰🥰🥰🥰
ResponderExcluirLina Maria, não imaginas o quanto me arrependi de ter adiado, mais uma vez adiado a visita a vocês na China. Oportunidade única de que não me dei conta o fato de ser ÚNICA! em especial à Anfitriã que és!
ResponderExcluirEsses apuros hoje são amenizados com os aplicativos. 🙏🙏🙏
ResponderExcluirO Fausto, algo que ele investe seus recursos é em viagens.Sempre fala que nunca pensou em acumular bêns mas em viagem adora.E hoje percebo que de fato é o que vale apena. É Um homem muito viajado.
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