quarta-feira, 24 de março de 2021

46) E eu tinha uma “botinha do Roberto Carlos”!

 

 46) Eu tinha uma botinha do Roberto Carlos!


Minha casa, onde nasci e vivi até meus vinte anos em Jaguari, foi construída pelo meu avô paterno. Casarão sem nenhum estilo arquitetônico especial, era imensa e seus cômodos muito amplos. Em pé até há poucos anos, ficava na esquina da Rua Sete com Avenida Severiano de Almeida. Há uns dez anos esse quarteirão mudou de nome graças a uma generosa homenagem da Câmara de Vereadores, nominando-o de “Largo Waldemar Diefenbach”, meu pai, ex-Prefeito e uma vez Vice-Prefeito da cidade e "algumas vezes Vereador"!

Casa construída em “U” que fazia em seu centro um florido pátio de tantas festas e alegrias em numerosa Família!

Quando deixei de ser criança, promovido à adolescente fui dividir um dos quartos, reservados aos solteiros, com meu mano mais velho, o Sérgio. Nosso quarto ficava na ala Norte da casa e não tinha comunicação interna com o resto da residência, onde ficava o único banheiro. Por essa razão cabe um comentário especial aos meus “hábitos urinários”: - Tenho afirmado que se um dia eu puder ter a graça de doar órgãos, não o façam com o rim. Esse, vendam-no porque é muito valioso,  trabalhador! Se é bom eu não sei, mas produz de duas a três idas ao banheiro por noite! Há controvérsias quanto esse incomodo desempenho noturno.

Urinar durante a noite naquela época, exigia um sacrifício enorme, já que nosso quarto estava separado do banheiro por aquele pátio, e sua travessia no inverno ou durante alguma chuva, era algo muito desconfortável. A alternativa disponível – que meu mano, companheiro de quarto detestava – era o tradicional pinico de louça branca com sua alça em azul!

Meus movimentos noturnos eram automáticos a providenciar a “evasão”! Meio acordado meio dormindo, eu  nem saia da cama, ali ajoelhava, passava a mão debaixo dela e trazia o referido receptáculo de louça para cima e me aliviava!

Numa noite dessas, de tanto o adolescente, eu no caso, se mexer na cama – sabem como é o conflito nervoso do excesso de produção da testosterona ociosa –  deixei cair meu travesseiro fora da cama e lá ficou.. Não deu outra: Meu mano tinha sono leve e geralmente assistia minha movimentação calado, respeitando meu sono ferrado. Pois passei a mão e encontrei o travesseiro no solo. Agarrei-o e trouxe para cima da cama. Acomodei-o cuidadosamente entre as pernas, fiz uma rápida depressão em seu centro, (o inconsciente agindo racionalmente) para que o líquido não escorresse fora dele... Lembrem: - Estava “meio dormindo meio acordado”, mas felizmente o Irmão Vigilante  vociferou:

- O que é isso guri! Olha onde tu vai mijá tchê! Tá dormindo!?

- Ââââi! Acordei...

Em sobressalto, deu tempo de segurar a cagada, ou melhor, a mijada que ia fazer! Fui salvo!  Troquei o travesseiro pelo pinico, felizmente.

Noutro dia qualquer tive que viajar à Capital, algo que adorava faze-lo! Aproveitei a oportunidade para ir às compras. Comprei uma sonhada botinha "estilo Roberto Carlos"! Botinha de cano curto em couro preto, muito na moda naquela primeira metade da década de sessenta. Fiz na verdade, um expressivo investimento - dinheiro era uma coisa rara em meu bolso -  em nome da moda! Gostei demais da compra e só a usava em finais de semana para ir ao cinema ou às reuniões dançantes no Clube União ou Clube Sete. Em dia de semana para ir à aula? Nem pensar.

Pois numa noite acordei, melhor, “meio” acordei lancei a mão com efeito procurante sob a cama e recolhi acidentalmente um pé da minha botinha do Roberto Carlos! Trouxe-a entre os joelhos e dentro dela despejei uma farta quantidade daquele líquido amarelo, rico em ureia! Na sequência – lamentavelmente sem contar com o tradicional posto de observação do meu mano – recoloquei-a com todo cuidado no seu local de origem e voltei a dormir normalmente!

Passados uns três a quatro dias, era sábado, fui me preparar para a “Noitada Jaguariense”! Após o banho, vesti a melhor roupa possível e fui calçar a requintada, linda e orgulhosa botinha! Um pé dela estava mole, húmida. Desconfiado cheirei-a para verificar a origem dessa humidade toda. Franca e claramente identificada: “Urina envelhecida”! Pior: Não em barril de carvalho, na botinha mesmo. Nem sei como, ela voou longe... Depois de alguns minutos de recuperação mental do que poderia ter ocorrido, percebi a única atividade suspeita: "AQUELA", que agora todos nós sabemos., entretanto, mantida em total segredo até eu escrever essas linhas! 

Dia seguinte a botinha foi lavada com pelo menos uns dez enxágues e  secar ao sol, resultou em um calçado duro, ressequido e inflexível! Mas continuou sendo uma Botinha do Roberto Carlos a desfilar nas passarelas da minha cidade, sem que ninguém suspeitasse do desastre ocorrido na intimidade de meus aposentos!!!

Continuei usando-a até que sucumbisse ao desgaste total e irrecuperável pelos tradicionais sapateiros!

quarta-feira, 17 de março de 2021

 45) Nem sempre o gago é bem entendido...

 


Na minha puberdade, tinha uma vontade imensa de dirigir, (Gosto até hoje, tanto que dirigi por quatro vezes o “Circuito Andino”, percorrendo mais de 7.000 km em pouco mais de três semanas!) Só que - enquanto menino - esbarrava severamente e por muito tempo ao fato de não ter carteira de motorista, afinal, era “menor de idade”! Dirigia às escondidas do controle de trânsito, mas sem aprovação do meu velho pai!

Véspera do meu aniversário dos dezoito anos quase não dormi. De manhã cedo, bem antes da Delegacia de Polícias abrir, eu já estava lá na porta para solicitar uma “licença especial para dirigir”, até a obtenção da CNH. Hoje, essa tolerância não existe mais!

Pois tenho um grande amigo, o Décio que dirigia, não da puberdade, mas ainda criança! 

Dirigia muito bem. Não tinha lá uma altura de atleta de basquete, o que fazia com que para alcançar os pedais, dirigia quase em pé. Sem escolher veículo, seja caminhão com “caixa seca” (*) ou qualquer outro tipo de veículo que alguém o convidasse ou que precisasse de ajuda, estava pronto! Eu o invejava. Adultos cediam seus carros para ele assumir o volante como se fosse um profissional, até em viagens mais longas!  Pois ele, o Décio, está inserido na Crônica a seguir!


Nem sempre o gago é bem entendido...

A crônica de hoje, trata precisamente do trabalho desse meu amigo quando solicitado pelo sr. Little War a acompanhá-lo numa incursão pelo interior da nossa cidade. São estradas difíceis pela topografia e a má qualidade do piso, que evidentemente, sem asfalto. “Estrada de chão”, como chamávamos, exigia perícia apurada a evitar pedras cortantes aos pneus, pregos salientes nas rudimentares pontes de madeira que por lá existiam. Estradas estreitas e sem manutenção alguma, reservava ainda a surpresa de se deparar com algum animal solto na estrada, ou até um rebanho inteiro.

O sr. Little War tinha um problema de dicção. Fala de forma entrecortada, repetindo ou prolongando sílabas ou sons. O Google chama também de “tardíloquo”, Gago mesmo, se é que me entendem...

Pois dessa feita, Décio dirigia cheio de satisfação e orgulho, enquanto o proprietário do carro, uma caminhonete Ford F1, ano 1951, de três marchas com a palanca de mudanças junto ao eixo do volante, curtia aqueles momentos como um passeio, pois acompanhado de seu filho com uns quatro a cinco nos de idade, tudo era alegria! Para o “pimpolho” era novidade a cada quilômetro rodado e as paisagens de rica vegetação, pequenos montes verdejantes, riachos e pitorescas vilas a cruzar, tornavam quase uma aula de geografia regional recheadas de puro encanto!

Em um dado momento, “papai” ao observar um rancho rodeado por frondosas árvores de Eucalipto, exalando sua fragrância peculiar, coberto de “Capim Santa Fé”, provavelmente adaptada a ser uma cocheira com uma vaca pastando e seu terneiro a mamar. Ávido de passar novas instruções ao seu pequeno herdeiro lhe chama atenção:


- O olha lá me meu fi-filhinho: Uma vaqui-quinha dando de ma-mamá!

- Onde a vaqui-quinha, pai!

- Nã-não é vaqui-quinha! É vaqui-qui-qui-quinha!!!

- Sim, pai. É uma vaqui-qui...

- CALA A BOCA!

Silêncio sepulcral dentro da cabine. Se foi a alegria da pitoresca viagem. Meu amigo Décio, para se manter sério teve que morder a língua, assobiar, pensar em coisas ruins para se segurar... Afirma até hoje que foi uma viagem muito difícil!, longa!

(*) Informação técnica: "Caixa seca": - Nos veículos mais antigos, as marchas não eram sincronizadas e fazer câmbio exigia habilidade mais apurada, senão as mudanças "raspavam". Para dirigir adequadamente, tinha um procedimento que era o pisar na embreagem, trazer a palanca para o ponto morto, pisar na embreagem novamente e daí então colocar a marcha escolhida.   Ex: - Estou em primeira marcha, acelero o quanto achar conveniente, piso na embreagem e ponho a palanca no ponto-morto, piso novamente na embreagem e coloco a palanca na segunda e assim sucessivamente! Entendido? Eu e o Décio podemos dar aula de direção, é só nos chamar... Hehehehe... 

quarta-feira, 10 de março de 2021

44) Uma viagem longa...


Sempre regozijo a minha decisão de há muito tempo dar prioridade aos meus investimentos de puro prazer: às viagens. As que fiz e/ou as que ainda pretendo fazer ou repetir.

Meu amigo Dirceo Stona, que é “muito viajado”, afirma e recomenda que a gente sempre deve deixar algo para trás, nos novos locais que visitamos, para justificar umretorno. E isso tenho feito constantemente e também recomendo!

Algumas viagens longas que fiz, elenco quatro vezes o “Circuito Andino”,  feitos de carro


próprio a rodar uns 7.000 km. e que sinceramente foram muito prazerosos. Também “de ônibus ao Ushuaia” – com o dobro de km rodados – e não menos prazeroso. Se é assim, é porque foram viagens muito bem programadas, mesclando paradas, algumas de três dias em cada local que mereça atenção especial. Assim uma longa viagem, nesse formato, faz com que o prazer se ponha na “travessia” e não no porto de chegada, que é o ideal. Hoje narrarei uma viagem longa, sem interrupção, tediosa na verdade, que na Crônica 41, em “Como é difícil pedir uma Coca-Cola”, alertei que tinha essa para contar:



Uma viagem longa...

Como relatei naquela crônica, da viagem de dezembro de 1995 a paridade entre dólar americano e a nossa moeda era de R$ 0,91. Qualquer contrato para despesas no exterior estava vantajoso como nunca. Pois surge uma oportunidade: - Em parceria com alguns gremistas, viajamos ao Japão para assistir a desastrosa participação do meu time do coração, o Grêmio no Campeonato Mundial Interclubes, a Copa Toyota!

Considerando que qualquer viagem de avião é de uma chatice inominável, embora eu curta demais os pousos e decolagens, o que só reforça quão tedioso é um longo curso, quase sem paradas... Pois de Porto Alegre a Tókio se iniciou com um curto POA – SÃO e no Cumbica aguardar o voo inicialmente noturno até São Francisco na Califórnia, onde se chega no final da manhã para todos desembarcarem para um longo processo de alfândega que não entendi sua necessidade até hoje. Saída de Frisco ao anoitecer – voa-se direto contra o fuso horário – até o anoitecer novamente, em Seul, capital da Korea, onde finalmente desembarcamos para um pernoite naquela Capital. Somente no dia seguinte voa-se de volta dali até Tókio, também chegando ao anoitecer. Ufa!

Explica-se a inversão de curso da aeronave: - Tratava-se de conveniência da “Korean Arlines”, daí  a chegada ao destino, com um retorno a Tóquio em final de viagem!

Com um fuso horário de 12 horas, a cabeça da gente fica “desfusada”! Sente-se sono no meio da tarde e às três da madrugada a gente está com os olhos bem arregalados... Dormir? Só com um comprimido de Dormonid!      

Com toda essa massacrante permanência dentro de um avião, parece tortura chinesa, mas na verdade acaba se criando quase uma família em seus passageiros que no nosso caso reunia pelo menos uns quarenta  alegres torcedores do mesmo time!

O hilário dessa jornada corre por conta de um dos colegas do nosso “pacote”, em meio a viagem, com todos ainda acordados, se coloca de joelhos na sua poltrona no centro da aeronave, olhando para trás, vocifera para todos ouvirem:

- Pela-mor-di-deus, olhem só o que essa velha porca, desgraça tá fazendo!



Causou um alvoroço entre todos nós que convenientemente entendemos seu idioma, o português! Os demais passageiros nada entenderam. Não deram a mínima. Os que podiam se colocar em posição a apreciar visualmente a idosa coreana, questionavam:

- O que houve? O que que a velhinha está fazendo?

- Olhem só: - Comendo alho cru, puro. A desgraçada está infestando toda cabine desse cheiro horroroso... Fedor desgraçado! Vô mata essa véia!


As gargalhadas ecoaram em boa parte do avião! A parte brasileira, pelo menos...

Pois a pobre velhinha estava com um guardanapo no colo com um bom punhado de cabeças de alho - umas trinta - a descascar com as unhas, na maior “tranquilidade tibetana” do mundo, assim como nós fazemos ao comer amendoins torrados ela fazia com o alho. Descascando e mastigando um por um e naturalmente exalando aquele cheiro característico, de difícil inalação! Que horror!

Depois disso me conformo com a aversão declarada que tenho daquele tempero, mesmo em pequenas quantidades! Não sou único, TODOS meus irmãos consanguíneos abominam “aquilo”...



quarta-feira, 3 de março de 2021

 43) Aeroporto Internacional de Miami

 

Meus amigos,

Sempre atento às oportunidades de viajar e conhecer o Mundo, é que reputo ser uma excelente forma de se aculturar. Cada viagem, cada povo diferente que se tem contato, nossa reserva cultural enriquece e melhor ainda, quando podemos revelar aos que nos rodeiam no dia-a-dia, dessas novidades, a cultura se espalha, ganha vida!

Hoje contarei como começou minha “relação” com os EUA e dali meu desejo de apreender um novo idioma, talvez o terceiro mais falados no Planeta: O Inglês!


 

Aeroporto Internacional de Miami

No ano de 1975 iniciei um trabalho como Representante de Vendas na IBM Brasil Ltda. Desde o início da minha atividade fui


abençoado com muita sorte. Muito me ajudou o entusiasmo com que tocava aquela missão. Tínhamos quota de venda para o ano todo e eu acompanhava a cada equipamento vendido, qual a distância do cumprimento 100%!

Nunca fui o “melhor vendedor”, mas a motivação que me impulsionava ferozmente ao cumprimento das metas, era a premiação que envolvia esse trabalho e que vem ao encontro do que escrevi hoje nas primeiras linhas, isto é, “viajar”! Nesse meu primeiro ano na Organização, havia um prêmio de quatro dias em uma convenção, chamada de Clube 100%! A Convenção era em Acapulco, no México! Ora, para quem tinha tido sua maior viagem ao Rio de janeiro, Acapulco se tornava um sonho de enlouquecer, por conta disso eu me dedicava loucamente... Oito de dezembro, vendi o último equipamento me habilitando a participar do glorioso Clube 100% nas Terras de Montezuma II, o antigo Império Asteca!

Na época, não havia voo direto nem à Capital, Mexico City, muito menos para Acapulco. Saída de Porto Alegre nos primeiros dias de fevereiro para dormir em São Paulo. Dia seguinte S. Paulo ao Rio. Troca de aeronave e voo até Miami pra mais um pernoite, com escala em Caracas. No dia seguinte Miami até Cidade do México, onde finalmente num voo doméstico chegar em Acapulco... Jovem e encantado com voos, não fiquei cansado, nem de longe! Realizado!

O evento e a estada naquela encanadora Região, não há palavras suficientes para descrever. Mas não fiquei nisso, com mais três colegas, depois de encerrada a Convenção, fizemos nosso retorno com paradas rápidas de três dias em cada local começando pela cidade do México e em sete cidades americanas, encerrando em Miami-Flórida.


Fui orientado pelos colegas de viagem para deixar as compras – que na época eram alvissareiras – para essa localidade, onde se reservou um dia a mais das férias para esse fim. Os atrativos eram as calças Lee, uísque Cavalo Branco, cigarros americanos e mais uma infinidade de quinquilharias. Com pouca ou nenhuma experiência fui comprando tudo que é bobagens que me vinha à frente, sem considerar que “tudo aquilo” eu teria que colocar dentro de uma mala, nesse caso, malas e sacolas...

No dia de vir embora e encerrar as férias fiz minhas malas e o volume ficou “considerável”!

Chegando ao aeroporto de Miami, os três amigos se anteciparam e foram fazer o embarque enquanto eu encerrava a locação do veículo. Sozinho, abraçado em uma mala cheia e enorme, sacola a tiracolo, outra sacola numa das mãos, mais uma sacola na mão que sobrou e fui adentrar na sala de embarque suando e com a “língua de fora” aproximando daquela imensa porta de vidro, impulsionei todo meu peso e com vigor para empurrá-la e ceder minha passagem, quando “supreendentemente” essa porta se abre espontaneamente de forma automática – é lógico né – e adentrei naquele enorme saguão sem nenhuma resistência daquela porta desgraçada, o que me deu uma velocidade incrível!

O primeiro passo para ficar em pé, foi batendo fortemente o pé no chão, chamando atenção de muitos que ali se encontravam; mais uns dez passos escandalosos naquela indecisão se eu me esborrachava no chão ou me mantinha em pé. Foi um escândalo. A medida em que eu “tastaviava” ruidosamente em frente, de olhos arregalados prevendo um "festivo tombo",  olhares – alguns com olhar de preocupação – creio que aguardando o momento do rolar no chão no "módulo espetacular", que não aconteceu!


Finalizei essa “festiva” entrada quase defronte aos três colegas que me aguardavam, mas que lógico,  envergonhados pelo meu show de grossura, um deles comentou:

- Eta guri grosso, seu! Não conhece porta de aeroporto?

Depois de respirar fundo e perceber que já não tinha tanta gente olhando, me defendi:

- Ora, cada um entra no aeroporto do jeito que gosta!

Não foi uma resposta muito inteligente, mas não tinha inspiração para algo mais aceitável. Até isso – portas automáticas – a gente só apreende fora da nossa zona de conforto! Pelo menos por alguns minutos, fiquei muito conhecido no aeroporto! Que orgulho!!!