quarta-feira, 26 de junho de 2024

 160) E o Dirigir se Agrava a Cada Dia!

 “A Sociedade dos Humanos” se desenvolve e aprende, mas está diante um imenso desafio que é a mobilidade – não só a urbana - já referida na minha crônica da semana passada, mas que por muitas vezes percebemos que qualquer aprendizado vem da pior maneira possível, como se fôssemos animais comuns que só respondem mediante algum castigo, aprende e opera mudança somente na dor. Em algumas épocas foram na dor do chicote, dos grilhões e hoje, via de regra, na dor da punição financeira, como se o dinheiro fosse, e é, o Grande Ditador de todas nossas ações e atitudes.

Agraciamento ou castigos, já começam nos descontos ou multas no IPVA, IPTU por exemplo, se for um “bom cidadão”, permitindo que o Poder Público possa localizar onde estamos comprando e por consequência, onde foram gerados os amados impostos! Muito mais rentável àqueles mesmos cofres, são as multas aplicadas da forma que bem se entenda...

Recebi comentários recentes daquilo que representa o trânsito ruim de motocicletas e a postura e custo que seus pilotos impõem. A primeira delas, é educativa aos demais motoristas. Cada automóvel tem sua trilha. Relata um amigo que sofre no trânsito paulistano: - “O espaço entre uma fila de automóveis e outra, está reservada oficiosamente aos motoqueiros e ponto final! Um eventual descuido de preservação nessa faixa, terá na passagem de uma moto com o pé seu do piloto direcionado ao seu espelho retrovisor! Eles que nos educaram a rodar na trilha certa!” 

Nesse tipo de pilotagem - e fui motociclista por trinta anos -  o Brasil tem dados alarmantes (estatística de 2023): Temos uma frota de 32,3 milhões de motocicletas e são 24.642 acidentes com uma letalidade de 46,6%. Sim, morrem em acidentes no trânsito 11.485 motociclistas por ano!


Quinta-feira passada relatei de uma ofensa entre dois motoristas, que virou discussão, evoluiu para uma briga e quase acaba em tragédia. Só não teve consequências irreparáveis, porque se tratava de um casal em conflito, que por alguma razão de decência e bom senso, ficou só no “disse-me-disse”! Um revólver foi guardado no porta-luvas e se encerrou grave contenda.

Justificativas: As pessoas andam muito estressadas ainda por causa do Covid19, das inundações, do saldo negativo no banco, do noticiário aterrorizante, da briga com o cônjuge, do filho indisciplinado, tensão pré-menstrual, derrota no Grenal, cólica, unha encravada, etc. Nada disso! Tampouco a modernidade.

A idiotice é muito mais antiga do que se imagina. Há muitos anos essa disputa descarada entre "Seres Inteligentes" existe e nunca foi menos grave. Na Mitologia Grega, há uma passagem extremamente indicadora dos rumos que a Humanidade tomou há diversos Séculos:

- Édipo, Laio e Jocasta:


O Rei Laio, brigou com um deus grego. Este lhe castigou dizendo que teria um filho que o assassinaria e depois ficaria com sua esposa Jocasta. Quando seu filho Édipo nasceu, Laio mandou que o nenê fosse abandonado na selva. Anos se passaram e Édipo cresce e reaparece como um homem forte, valente e brigão...

Édipo em viagem para Athenas, se encontra na estrada com Laio que lhe ordena sair da frente na estrada, para que este possa passar. Surge aí a discussão e Laio agride Édipo. Este forte e lutador, toma seu cajado e mata Laio, seu então desconhecido pai. Segue viagem e em Athenas conhece Jocasta, com quem se apaixona e se casa!

Mais tarde Édipo descobre sua saga e cai em profunda depressão. Seus últimos dias foram como um mendigo miserável. Alguém ao consolá-lo, diz que não foi culpa sua e sim do destino, ao que ele responde firmemente: "Sou culpado sim, ninguém em sã consciência mata um desconhecido e se casa com uma mulher bem mais velha do que ele, sem nenhum castigo!" Conclusão Histórica da Mitologia Grega: - Assuma suas responsabilidades, seus defeitos e a condução do seu destino, sem debitar a outrem o resultado de sua própria Vida!

Tantos séculos se passaram e aparentemente o Desenvolvimento da Educação do Homem não evoluiu. Estamos retidos numa acomodação aguardando eternamente que os outros mudem, para nosso benefício e bem-estar e assim será. Convívio Social entre Famílias e até com velhos amigos, se fragilizam por detalhes desprezíveis que certamente um dia, quando formos mais maduros, fatalmente ficaremos arrependidos de jogar fora as boas coisas que a Vida nos reservou! Tá certo, nunca é tarde demais, mas a auto cobrança nos marcará profundamente pelo desperdício de tempo, mesmo de um único dia nessa Vida, que passa assustadoramente rápida!

quarta-feira, 19 de junho de 2024

159) Trânsito Urbano Está Muito Complicado!

Para um Estado como o Rio Grande do Sul que emplaca em média 794 carros por dia e no Brasil uma média de 10.300 diariamente, não se pode criar expectativa de que teremos um trânsito razoável, com base nos investimentos na área de circulação que são feitos. Cada dia que passa, se torna um pouco pior e a tendência de muitas áreas, especialmente as urbanas é de piora contínua!

Cidades grandes, especialmente as Capitais, onde a população não encontra trânsito com alternativas viáveis, o caos se aproxima. Lembro que li há mais de cinquenta anos, que nos Estados Unidos, quando uma cidade se aproxima de uma população de um milhão de habitantes, as obras de metrô – que lá se chamam subway - se iniciam, para quando atingirem o desafiante número, a primeira linha é inaugurada!

Estive, como já publiquei recentemente, março desse ano de 2024, na cidade de New York. Até para vir do aeroporto JFK para meu hotel, próximo ao Central Park, não abri mão desse rápido e barato meio de transporte. Uma passagem de U$S 2.90, que se paga com um simples toque de seu cartão de crédito junto à roleta. As opções são tantas e de fácil acesso, que só toma táxi se quiser curtir as atrações visuais do percurso.

Tanto isso é verdadeiro e bem aceito, que o turista raramente aluga um carro em NYC, coisa que é normal e compulsória para a Flórida, onde tanto Miami como Orlando, com suas grandes atrações mundiais, precisam-se de automóvel pelas largas distâncias entre os múltiplos atrativos ao turismo mundial. São os parques sempre em locais distantes do centro urbano. Lá sim, deslocamentos aos parques de diversão de Orlando, como exemplo, é obrigatório esses alugueis, que são por sua vez, muito convenientes e de combustível barato!

Complicado mesmo são nossas cidades brasileiras e algumas que conseguem “se superar em dificuldades adicionais”! Durante a década de oitenta, morei por três anos no Rio de Janeiro. Lá me habituei a rodar rápido especialmente na moto. No aterro do Flamengo, confiando no respeito ao trânsito dos veículos rigorosamente dentro de suas faixas traçadas no asfalto, a velocidade de oitenta quilômetros por hora é comum. São Paulo, igual. No meu retorno a Porto Alegre, fui “assustado” por algumas vezes, por carros que trocam abruptamente de pista sem a mínima necessidade e pior, sem sinalizar...

No Rio tive oportunidade de com Alex, colega de trabalho na IBM, participar do COLTRAN, instituição aos moldes de uma ONG, que congrega “Colaboradores do Trânsito”, na intenção de ajudar ao DETRAN e éramos ouvidos na organização. Missão era cuidar da sinalização e até fiscalizar o comportamento dos motoristas da cidade. Trabalhamos bastante, os resultados, que pena, abandonei, pois, voltei a morar em Porto Alegre...

Algo que merece nota, é o mau humor com que alguns motoristas emprestam ao seu estado de espírito, diante de qualquer dificuldade encontrada no trânsito e aí está um novo perigo. Nisso não se trata absolutamente “privilégio da Capital". Em Passo Fundo, onde tenho uma amiga que enfrentou uma situação única: Dirigindo o seu Honda Civic, teve a sua frente à rua interrompida por um dessas caminhonetes grandes que parou no meio da rua, impedindo ultrapassagem. Ficou estacionado sem algum motivo aparentemente de estar ali parado – e ela com horário a cumprir - ele com motor funcionando a produzir aquela poluente fumaça, típica dos motores movidos a diesel. Não avançava nem demonstrava interesse em estacionar.



Ela aguardou por algum tempo, sem perceber nenhuma atitude do motorista. A tal paciência se esvaindo. Será que adormeceu? Chegou a pensar. Então deu um toque na buzina para alertá-lo e foi quando o “educado cavalheiro” baixou o vidro calmamente e fez aquele sinal com a mão orientando a “passar por cima”! Aí ela perdeu a calma. Também baixou o vidro e exclamou em alto e bom tom:

- Então baixa as guampas que eu passo por cima!

Na velocidade da luz o cara saltou fora de seu veículo empunhando um revolver e foi até ela para discutir... Depois de um farto vocabulário de qualificativos de baixíssimo padrão, se retirou fulgurante, visivelmente satisfeito com sua “corajosa” atitude! E ela? Sem comentários!

Conclusão, é de que a alegria de dirigir está desaparecendo e o estresse tomando conta de nossas atitudes! De quem é a culpa? Não há culpados, sem vilões nem vítimas e sim as circunstâncias de um crescimento desenfreado e absurdo da nossa frota e evidentemente com investimentos insuficientes de modernização em nossas vias públicas? Falta de educação? Claro, que sim e creio que esse também faz parte do problema com expressão gigantesca e que nem as pesadas multas e penalizações de pontuação do “mau motorista”, levará a um denominador comum. É lamentável mas temos que pensar cada um na sua parcela de responsabilidade e agir dentro de seus limites, como tudo que uma Sociedade Complexa exige!  


quarta-feira, 12 de junho de 2024

 158) Afinal, o Cigarro é Perigoso?

Eis um assunto que devo uma resposta à Sociedade Fumante da minha Terra Natal, uma vez que meu pai, Waldemar Diefenbach foi representante da Cia. De Fumos Santa Cruz enquanto eu e meus irmãos trabalhávamos com ele em venda, distribuição de pronta entrega aos bares, restaurantes e cigarrarias da cidade. Como organização comercial, tínhamos pleno sucesso, a imaginar em uma cidade que hoje, passados mais de meio Século, Jaguari tem 10.765 habitantes e o resultado em vendas naquela época, em um mês qualquer, meu Velho foi destacado como “Representante Milionário”, cuja soma de cigarros vendidos em um único mês, foi de um milhão de cigarros!

Nessa época, todos fumavam! Era considerado elegante, charmoso! Para a meninada significava ter finalmente se tornado um homenzinho! Chegávamos ao ridículo de durante um baile, ao dançar, quando nos curtos períodos entre uma música e outra, o cavalheiro (cavalheiro?) acender um cigarro e após poucas baforadas, jogar o a "bitoca" quase inteira ao chão e pisar a extinguir a brasa e continuava a dançar! A moça, pobrezinha já "estava habituada" ao bafo horroroso do cara!

Lembro que enquanto moleque, não tinha permissão de fumar antes de completar meus dezoito anos. Foi assim também com meus três irmãos e uma irmã. Entretanto, diante dos meus amigos tinha que mostrar que já era o tal de “homenzinho”, então fumava mesmo sendo escondido! Felizmente – embora tenha insistido muito – não criei dependência, isto é, não viciei ao tão agressivo tóxico.

Hoje temos uma noção muito clara e amplamente divulgada dos malefícios do tabagismo, tanto que o ato de demonstração atual de que o fumante é “homenzinho”, há que mostrar sua força precisamente abandonando o tal vício fumacento e mal-cheiroso! Alguns não conseguem evitar, tamanha dependência desenvolvida, o que é lamentável!


Hoje parece uma peça de brincadeira, lembrar que minha mãe, uma italiana vigorosa, bem-humorada, mas extremamente nervosa, dentre tantas razões certamente a cuidar seus cinco “maravilhosos filhinhos”, frequentemente consultava Médico para com calmantes controlar seu “estado de nervos”... Numa dessas consultas foi em Santa Maria, onde o Dr. Caio, dentre algumas recomendações, fez a de que devia fumar!!!

- Um cigarrinho, de vez enquanto, há de lhe acalmar um pouco! Fume!

Disciplinada e sempre rigorosamente obediente às ordens médicas, acatou a receita e ficou por anos fumando e se tornou dependente da tal droga, a ponto de levantar na madrugada para fumar um cigarro na janela do quarto. Por um tempo até que ajudou, eu acho! O hilário foi comentar com uma “concunhada” do efeito calmante e essa foi ter com o mesmo Médico em busca dessa “receita milagrosa” e a obteve. No entanto, passado uma semana fumando, voltou a minha mãe com um comentário, a mim inesquecível:

- Olga, tu nem vai acreditar, essa semana já chupei duas carteiras de cigarro e não adiantou nada!

Doce inocência! Não sei por quanto tempo durou esse tratamento, mas os resultados práticos, pode se imaginar...

Como se eu fosse um traficante de entorpecentes (Correção imediata: - Em um Meio Social requintado, não se fala a palavra traficante, mas “Mercador de Especiarias para a Mente!”), eu sinto certa responsabilidade relativa ao ter conduzido tão alto grau de dependência, aqueles que nos compravam o hoje famigerado cigarro. Pior, a venda de cigarros representava para toda Família do meu Pai, o sustento, nossa manutenção! A conclusão não poderia ser diferente: O Cigarro é perigoso sim!  Como qualquer tóxico, entorpecente, melhor nem de brincadeira experimentar uma vez, senão...

Agora, nem eu nem meus irmãos, e há anos, não trabalhamos com fumo, ao contrário, sempre que posso insisto em chamar atenção dos mais próximos, do malefício dessa droga! 


quarta-feira, 5 de junho de 2024

 157) Escrevendo Crônicas ou Contos?

Em uma das minhas recentes Crônicas, recebi um gentil comentário de um amigo leitor, dizendo “excelentes histórias ou seriam estórias?”... Garanto: São Histórias, quase todas elas, cujo “personagem central”, sou eu mesmo, contando algumas das minhas passagens curiosas, desafios, enfrentamentos, tropeços, gafes, grossuras, etc.

Então me cabe agora esclarecer que na minha loucura de colocar no papel fatos muitas vezes constrangedores em que vivi, que fi-lo por diletantismo na intenção de reviver memórias que me divertiram e por consequência partilhar essa diversão a quem tivesse disposto a ler no propósito de rirmos juntos da "minha cara"! No entanto, por muitos anos me mantive somente a  escrever sem publicá-las. Apenas para mim e para leitura dos mais próximos. Até o título que criei na época, Crônicas de um RIdículo, expressavam claramente do que se tratava. E fiz assim mesmo, com aquele RI em negrito e caixa alta, na intenção de chamar atenção de que era mesmo para rir desse “pobre coitado”!

Presunção minha de que seria engraçado! Mas foi meu vibrante amigo Dirceo Stona, captando meu objetivo, foi quem sugeriu publicar para que mais pessoas rissem das bobagens que escrevi! Das tantas coisas feitas, algumas perdoáveis, por se tratarem de “quand J’avais vingt ans!" É, na tenra idade de vinte anos, parece que tudo é permitido e a gente segue errando à vontade e geralmente perdoado! Felizmente!

Pois Dirceo criou meu blog, onde passei a publicá-las, escrever novas histórias e mais algumas, chegando ao expressivo número de noventa e nove crônicas publicadas. Aí eu parei. Fiz questão de evitar o número cem, para não parecer a mim mesmo de que havia encerrado uma História Completa. Sempre fica uma pendência...

Aceitei em meu subconsciente, ser apenas um ciclo se encerrando. Deixei um compromisso em mente de talvez um dia retornar. Boa decisão para uma mente agitada, visto que, entrávamos no período de isolamento social em virtude do Covid19. Colocar fatos e ideias através das minhas "mal traçadas linhas", serviu como um alívio, um bálsamo naquele grave período de sobrevivência da Humanidade.  Eu me confortava e acalmava em plena crise sanitária mundial, que tanto nos massacrou. Pois foram publicadas essas noventa e nove crônicas pelo mesmo número de semanas, quando parei por uns meses. 

Março de 2023 voltei a escrever e publicar toda quinta-feira e cá estou já com cinquenta e sete novas Crônicas publicadas e sigo, de certa forma, me divertindo e desabafando a alma sufocada dessas novas crises e ameaças, que sem encomenda nos surgem a todo o momento, como grave das enchentes que aniquilaram boa parte do nosso Rio Grande do Sul.

Humildemente sugiro mas com entusiasmo, que experimentem escrever um dia um pouco de sua Vida. Construirão um Legado aos seus amigos e parentes. Esse exercício, nem tão trabalhoso -  podem apostar - nos permite um expressivo relaxamento e mais importante ainda, provoca um bem-estar único, compensador, eu garanto! Bem melhor e infinitamente mais barato do que uma “Terapia”!

Pois há pouco mais de um ano voltei a escrever e publicar num conceito novo de múltiplos assuntos em crônicas. São verdadeiras pois naquele primeiro período eu até misturei crônicas com contos! Então entendamos essa diferença, razão da Crônica de hoje: - Crônica está para história assim como conto está para estória. Nessa nova fase, escrevo histórias reais, na verdade muito bem vividas, abandonei um pouco o hilário em favor de fatos reais, algumas vezes até dramáticas, sem um propósito “jornalístico", mas nada que ofenda a boa leitura.

Não há uma clara hierarquia entre uma e outra. Tanto isso é verdade que temos como exemplo em Jorge Amado, baiano de Itabuna (10/ago/1912 a 06/ago/2001), um de nossos mais notáveis escritores brasileiros, que fez ao longo de sua exitosa Vida de Escritor, uma imensa série de Estórias sobre o Nordeste e seu Povo, como palco principal. São dele as famosas “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “Gabriela Cravo & Canela” e pelo menos mais umas doze obras que conheço de pleno sucesso. O que afirmo através desse exemplo, é que contando verdades ou “verdades com algum exagero” sempre é interessante, não necessariamente construtivo. Quase sempre educador e culturalmente enriquecedor, como sempre há de ser ao ler um livro. Um dia, quem sabe, ainda escreverei um!


Nos meus tempos de aluno no Mestrado em Educação na PUCRS, a leitura de um livro semanal era compulsória para discussão em sala de aulas na semana seguinte. Confesso que isso me cansava muito, era chato. Achava até  curioso quando alguém afirmava que adorava ler! Hoje consigo me identificar e viver os personagens nos livros que leio e isso, eu creio firmemente que é toque de Midas para melhor apreciar a leitura. Bom, a escolha própria é fundamental para esse “apreciar” e atribuir o elogioso qualificativo de "bom livro"! A propósito, acho que um mau livro, talvez nem exista. Alguns, possuem capítulos que não conseguimos aproveitar por uma ou outra razão! Como o comando da leitura pertence ao Leitor, esse pode descartar o capítulo ou até o livro inteiro. Já fiz isso. Nós podemos fazer isso, temos esse Direito!