169) Até quando viveremos?
Hoje, 29 de agosto de 2024, estou melancólico, deprimido! Há exatos seis anos, perdi meu amigo mais antigo, o Luiz Emílio, sempre chamado carinhosamente de Gordo! Se foi! Na minha visão ainda muito jovem. Também nesse mês, no seu segundo dia, celebraria aniversário de outro querido amigo, o Luiz Fernando, da mesma forma nos deixou precocemente! Me dei conta de como custa viver com a falta de um amigo, suas partidas estraçalharam meu coração!
Fernando, o Nandinho, no seu aniversário teria feito uma feijoada beneficente, onde não aceitava presentes pessoais, mas uma doação em dinheiro dirigido para uma Instituição Católica de Caxias do Sul, em apoio a algumas Famílias Carentes da Região. Dois "parceirões" para todas as obras e especialistas em nos fazer rir!
Perdas, ganhos fazem parte do nosso dia-a-dia e sabemos disso. Vamos tentando entender os rumos que a Vida nos reserva. Em profunda reflexão me vem à mente e comove muito a belíssima canção “My Way”, composta por Jacques Revaux, depois modificada por Paul Anka e gravada pela primeira vez por Frank Sinatra, em seu primeiro disco em julho de 1929. Em um de seus versos numa melodia espetacular, canta: “And now, the end is near, and so I face the final curtain”... Tradução: “E agora o fim está próximo, e eu encaro a cortina final”!
Essa maneira de ver, de se preparar para o “Ato Derradeiro” da nossa vida com tanta coragem me dá inveja, estou longe disso muito distante dessa frieza do Fatal! Na realidade só me dá medo!
A Vida nos reserva momentos em que
devemos parar um pouco com toda essa “máquina” - nosso corpo - para as
necessárias “revisões” a mantermo-nos ativos e saudáveis. Rever conceitos de
alimentação, atividade física, abandono de alguns vícios, enfim... Cuidados são
necessários sem, contudo, ficar neurótico com todos esses cuidados, senão, o
cuidado excessivo se torna o mal!
“Vida Longa ao Rei”, é uma saudação gloriosa das Nações Monárquicas, a seu Líder, e serve de entusiasmo a todos nós! O custo,
evidente está no preço de viver a velhice, também assustadora. Li uma
frase espetacular de profunda inteligência na resposta do ator britânico Michael Cane, que ao
atingir seus noventa anos de idade em março de 2023: Questionado por um
jornalista petulante que ao entrevista-lo de forma mal-educada, jocosa,
depreciativa e grosseira:
- Como o senhor se sente, agora que ficou tão VELHO?
- Considerando a “outra alternativa," me sinto muito bem, obrigado!
Inteligente, preciso nos remete de o quão
grave é o morrer jovem! Referi isso nas duas perdas
lamentadas no início dessa crônica!
Até aqui, nada de novidade, no entanto há de se considerar de como vivemos! Há mais de dois mil anos, o poeta Horácio colocou no final de um poema, em meio a decadência do Império Romano, a frase “Carpen diem”! Do Latim interpretado/traduzido como “Aproveite o Dia”! Enfim, aproveite o momento, curta a vida, não deixe nada para depois! A Vida Feliz não nos permite renunciar sonhos. Desejos reprimidos, seja de conhecer uma nova cidade, ter um carro novo, um animal, uma roupa ou até mesmo uma joia rara! Realize! Sinta-se jovem para qualquer empreitada, vá em frente e se dê o Direito de ter, viver todos seus sonhos pois nenhum deles é impossível! Deixar riquezas para outros, por mais merecedores que forem os herdeiros, jamais serão mais importantes do que nós mesmo!
Ênfase: - Perdemos e ganhamos o tempo todo. Brevemente celebrarei aniversário do primeiro neto, o Willian, mesma época em que ele terá seu primeiro filho, meu primeiro bisneto, o Théo! Assim é e sempre será nossa Vida, entre picos e vales! Importante é que Agradeço ao Meu Criador, Ele o Eterno, me permite afirmar, que podemos viver enquanto quisermos!