Em 1994 iniciei um Projeto de Desenvolvimento de Pessoal, em parceria com ex-colega e amigo da IBM, o Patrô. O trabalho de montar módulos para salas-de-aulas sempre era feito em São Paulo e dali partíamos para aplicar em diversas capitais do País. Os períodos em São Paulo eram sempre celebrados em restaurantes japoneses e foi num desses jantares que fui convencido a experimentar um “rolinho” de algas com arroz e pepino. Gostei. Na sequência, a troca do recheio de pepinos por um fino filete de salmão e daí em diante virei fã! Hoje sorvo "de joelhos", um bom combinado de sushi, sashimi, temaki, huramaki etc. iniciando com um missoshiru! Ah! O interessante é que minha evolução foi inclusive com abandono do tradicional garfo & faca em troca dos tais de “pauzinhos”, que eles chamam de “hashi”!
Consegui convencer Elaine de provar tal iguaria e a aceitação foi imediata, na ocasião do aniversário do Professor Nelson Guimarães, onde ele próprio incorporou o fino de um autêntico “Sushiman”!
Na origem
dessa arte, não é tolerada a entrada das damas nessa atividade. Entretanto,
fora do Japão, já surge a figura da “Sushiwoman”! Machismo Oriental? Sim. Pode
apostar.
Vou me concentrar nas experiências da Elaine, que não valida necessariamente, ser um tipo de prato que conquiste unanimidade. Minha irmã Eleonora por exemplo, não admite sequer experimentar. Na verdade, nem pensar.
Elaine é a maior fã de meus mais diversos pratos, pois gosto de cozinhar. Gosto muito de pilotar panelas, forno e churrasqueira. Ela acha tudo muito bom. Já lhe apelidei carinhosamente de “come-come”! Desconfio que é GOLPE, que resulta ser sempre eu o titular da cozinha... Assim sendo, sobre mim, mais um agravante: Sempre condenado culpado, quando vai à balança e vê números que não lhe agradam...
- Aceitam uma sobremesa japonesa?
Então veio o serviço em uma ampla bandeja com "Brigadeiros”, que no Sul são chamados de “Negrinhos”! Eles eram enormes, lindos, tamanho de uma laranja - tamanho um tanto exagerado, eu concordo - como falei, a fartura imperando em todos detalhes daquele lauto almoço! A “Come-come”, atraída pelo visual daquela maravilha achocolatada, foi a primeira a se servir é claro, como toda criança que por doce, pega o primeiro e já de olho no segundo e com a necessária velocidade ainda dará tempo para um terceiro, ou...
Uma gulosa dentada e a triste constatação que a cobertura do doce, era mesmo com aquelas partículas de chocolate, entretanto seu conteúdo – lembre, do tamanho de uma laranja – era feito de feijão preto amassado, salgado... Na primeira generosa dentada que lhe encheu a boca, o conteúdo girava e girava na boca mas não descia... Com muito custo foi engolida a provocar lágrimas... Esperou sorrateiramente que sua tia que acompanhava na visita se distraísse, para colocar em seu prato a enorme parte rejeitada. Essa ao perceber a tática aplicada pela sobrinha, rosnou entre os dentes:
Também amo comida japonesa, mas esse doce nunca vi e não pretendo experimentar. Que saia justa da Elaine, ter que comer essa sobremesa.
ResponderExcluirCampeão
ResponderExcluirKkk... Só queria ver a cara da Elaine...! Eu, uma formiga tbm, teria passado pelo mesmo perrengue...
ResponderExcluirPrefiro os pratos italianos.
ResponderExcluirBah, que situação!
ResponderExcluirPara mim.
ResponderExcluirA culinária Italiana
é mais saborosa!
Questão de gosto.
A culinária Italiana,
ResponderExcluirPara mim é mais saborosa!
Questão de gosto.
espetacular
ResponderExcluirA primeira vez que experimentei um Sukiaki,este foi feito pelo autor desta crônica e continua sendo o meu Sukiaki favorito.
ResponderExcluirSobre os "docinhos" japoneses,
tenho a impressão que o Sakae's ainda serve esta sobremesa a base de feijão.
Abraço Video
Gosto mais da comida Italiana!Kkkk que peninha da Nani! Abraço
ResponderExcluirAdoro comida japonesa mas realmente essa sobremesa de feijão é dureza! Tadinha da tia da Elaine….😂😂😂😂😂
ResponderExcluirComi teu Sukiaki,gostei, muito saboroso !
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