105) Uma Celebração Ruidosa
Na Crônica há duas semanas, relatei da fundação e composição do “The Crasies Club” e de suas reuniões a celebrar alegria, onde cada um dos componentes fazia um prato, (churrasco só no encerramento) cumprindo um desafio de quem melhor representasse à classe dos “Bons Maridos Cozinheiros”!
Num desses encontros realizado no sítio em Viamão, Fiorello, o anfitrião da vez, estava com “namorada nova”, usaria aquela oportunidade para apresentar ao Clube, dando motivo para uma celebração ainda mais ruidosa e festiva! Foi um final de semana inteiro.
Todos hospedados, instalados e ele foi buscar a Moça! O restante do grupo, sempre com “espírito de porco”, lembrando de algumas das traquitanas feitas na puberdade, que consistia na explosão de rojões, desses das festas juninas soltas ao chão, mas de grande barulho! Diria, exagerada e ensurdecedora explosão!
Camotim opinou que deveríamos testar pelo menos um, para na hora da chegada, não haver risco de algum desses velhos rojões falharem! E assim fizemos! Nossa! Estouro maravilhoso que gerou uma fumaceira imensa, o que nos levou a uma gloriosa euforia e entusiasmados aplausos!
Dissipada a nuvem de fumaça, nos cumprimentamos antecipadamente pelo sucesso que seria a calorosa recepção. Naquele dia éramos cinco participantes dos Crasies e todos com alguma descendência italiana, que adora fogos de artifício principalmente os mais ruidosos! Esse, em especial era muito forte, daqueles que deixam marca de queimado na calçada! Um sucesso absoluto! - Vai ser lindo! Todos concordam!
Logo mais, ouvimos o ruído da aproximação de um carro, de fácil percepção, já que a rua é silenciosa, de discreto movimento. Deve ser o Fiorello que estava finalmente chegando com a sua Princesa! Corremos ao pátio lateral da casa, eu a frente e o Camotim que já acionava o esperado rojão, às minhas costas! Chegando ao local desse pátio interno, lamentavelmente não se tratava da chegada do anfitrião com “ela”, mas do veículo da segurança do condomínio, que atendia reclamação dos moradores, da explosão na área! Estava ali para investigar e coibir a irresponsável, perturbadora e perigosa ação!
- Foi daqui que soltaram foguete?
Fiquei paralisado, pasmo, sem resposta imediata! Nas minhas costas o artefato já acionado, chiando seu estopim e eu emudecido aguardando os fatos claramente previsíveis!
- BUUM!!!
Enorme estrondo e eu encoberto por espessa fumaça branca e seu tradicional cheiro de pólvora, a me denunciar. Me restava apenas abanar o rosto com a mão para que o vigia conseguisse ver minha cara, em meio àquela festiva e linda nuvem artificial!
- É. Foi daqui! Mas lhe garanto, esse foi definitivamente o último! Prometo!
- Sim, por favor acontece que seus vizinhos estão nervosos e ...
- Sim, sim! Eu já entendi e como disse: - Acabou! Aceite minhas sinceras desculpas!
Danados e borrados,kkkk
ResponderExcluirMuito bom. Já crescidos para tanta arte.kkkk.....
ResponderExcluirEita gurizada medonha!.. 😂 Já aprontaram poucas e boas hem?
ResponderExcluirMuito os essa.....como as demais.... parabéns.
ResponderExcluirTempos de bombas e bombinhas, sustos. Etc
ResponderExcluirUma crônica muito real, fatos vivos que ainda desfilam com harmonia nas minhas recordações. Parabéns Diefenbach
ResponderExcluirKkkkkkkkkk muito bom!!!!! Lembrei dos nossos foguetório em Jaguari. Certa vez deu policial lá. Rsssssssssss
ResponderExcluirMuito bom !
ResponderExcluirEsses meninos grandes ,são terríveis!
ResponderExcluirMeu escritor preferito
ResponderExcluirAdoroooo
ResponderExcluirMuito bom! ❤️
Lembro bem desse dia! Está na retina e nos ouvidos! Tanto burburinho !!!! Aonde fui amarrar meu bode, hahahahahahaha....
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