181) Você tem um Animal de Estimação?
O compromisso de manter um “PET”, pode ser oneroso com tudo o que
circunscreve a vida de um animal, seja sua alimentação, vacinas e cuidados
veterinários impostos no seu dia-a-dia. Hoje avalio não somente os custos
financeiros – e não são poucos – a nos trazer compulsoriamente, mas algo mais
profundo que é nossa postura de acolhimento fraterno.
Ouvi da minha irmã Eleonora, possui dois cães da raça Pastor Alemão,
algo impactante. Algo a representar pela presença constante na vida dela e do meu cunhado Rainer, na verdade não foi nenhuma frase de efeito proposital, mas muito verdadeira sobre
os bichos, e me pôs a pensar:
- Conviver com um
animal, nos torna pessoas melhores!
Entendo a verdadeira validação desse pensamento, a nos levar considerações do motivo a tê-los. São peças de decoração? Elementos de segurança de seus bens? Instrumento de teste de audição e paciência a latidos? Tudo isso ou nada disso! Nada disso eu penso, sendo honesto. No caso dos cães guardiães essa provável segurança não é, contudo, de absoluto cumprimento. Eles podem falhar e falham. Espertamente por um “agrado” do invasor, leva a seduzi-lo ou até sua triste execução de um "agrado letal", o envenenamento!
Vamos além daquilo insinuado por mim, dos seus custos,
existe algo fundamental por um lado e não deve nos custar nada monetário: O carinho! Não basta alegar, "ele está livre leve e solto" com água e comida no pátio
ou no interior de sua casa. Ele precisa conversar e não é absolutamente
loucura se conversarmos amigavelmente com nosso animal. É precisamente nesse detalhe onde eles, os animais nos tornam melhores. Creiam, eles entendem nossas palavras
pelo seu tom pronunciado e seguramente retribuirão na forma mais honesta e
afetiva a se imaginar!
No entanto, não fica somente nos cães essa troca de afetividade entre
animal e seu dono/a. Felinos, domesticados muito tempo depois dos cães e
estamos falando em alguns milhares de anos...
Quem são eles?
- Os gatos! Ah os gatos! Num passado distante eu pessoalmente os hostilizava e cometi maldades, crueldade enquanto tinha cães caçadores em casa e reserva com algumas caças vivas - perdizes, faisões e perdigões - preservados em gaiolas. Gatos de outras origens naturalmente agindo sobre seus instintos caçadores, assaltavam e devoravam nossas reserva. Quando possível, obtinham resposta de um “severo corridão” - alguns letais, que podem imaginar - patrulhado pelos cães perdigueiros do meu Pai.
Mas isso é passado e há uns quarenta anos adotei meu primeiro felino de raça indefinida – vira-latas mesmo - e preservo esse hábito até hoje. Todos tiveram o mesmo pelo em preto & branco e nome de Gothinho, somente o atual é totalmente preto. Basicamente - o uso do nome - é para eu não sofrer tanto com suas partidas, pois quando ficam velhos, deixavam de ficar vivos... Despedem-se deixando uma dor da perda de um amigo sincero, leal e fiel, mas só se recupera na sequência, com um novo afeto por outro vira-latas. Quando são "gatos nenês”, cativam até os mais empedernidos dos corações! Sim, nenê de cachorro desenvolvem uma habilidade de demonstrar carisma, como poucos animais! Então a "nova paixão", nos permite superar a morte do anterior e assim vamos curtindo nossos animais de estimação!
Então devemos ter um animal de estimação ou não? Considere duas coisas:
O gato dá muito menos trabalho, por ser menos “espaçoso” e muito independente. Sua decisão deve se concentrar ao ter espaço suficiente no interior de sua
casa, no pátio, mas especialmente em seu coração!
Então falam que o gato não é carinhoso e para mim o Gotinho é muito carinhoso com nós.
ResponderExcluirPerdemos nossa gatinha com 19anos e depois de 3anos pegamos gotinho e nossa casa ficou cheia e nosso coração. Neste momento na cama com a gente.
ResponderExcluirBem oportuna a crônica de hoje. Como Elaine finaliza seu comentário: Gotinho na cama com eles. - complemento- assim como outros milhares de PET’s no mundo. Eles, com seu jeito carinhoso, infiltram-se nos leitos dos tutores, fazendo deles o seu. Os cachorros daqui 300 anos estarão falando a língua do homem.
ResponderExcluirOlá meu querido Fausto, depois da leitura em voz alta que fiz, o Peterson, o Pateta, o Aldo e a Nina lhe enviam um forte abraço.
ResponderExcluirMarrrrrravilha a leitura hoje.... parabéns... abraços.
ResponderExcluirAtualmente temos dois cachorros ,e que são a alegria da casa. Temos a Frida e a Luna.
ResponderExcluirSalve Fausto.
ResponderExcluirQuando era guri, tinha,um cachorro no patio de minha vó. Tinha o nome de
Cachorro. Ivan.
Apesar de nunca ter tido um meu, a minha vida sempre foi polvilhada de "emprestados" que alegraram, e em muito, a mknha vida
ResponderExcluirAmo meus gatos converso com eles sempre e os cães vivem no quintal espaçoso meus amigos e guardiões muito carinhosos.
ResponderExcluirFalou tudo, demorei para ler, ainda em luto da minha pinsher Sara de 15 anos, tenho mais duas, concordo que nós tornamos melhores seres com eles, gratidão por falar disso.
ResponderExcluirOlá, meu vizinho Fausto, a energia dos nossos animais de estimação realmente deixam nossas casas preenchidas, como diz a Elaine.
ResponderExcluirSinto que a independência dos gatos lhes permite um papel diferente dos cachorros que se sentem responsáveis pela casa, cada um com suas atribuições de nos ensinar algo sobre a vida.
Grato, Fausto, pela oportunidade de compartilharmos assuntos sempre relevantes.
Eu amo os animais, especialmente gatos. Eles são tão especiais que nos domesticam com muita facilidade.
ResponderExcluirTida
Fausto querido. Começo meu comentário com uma citação que gosto muito.
ResponderExcluir"Para você, seu pet é um capítulo. Para ele você é o livro todo!"
Isso mesmo. Meu pai, como Seu Waldemar, sempre teve perdigueiros. Maravilhosos. Depois de adulta, quando pude, adorei uma cadelinha. Quando deu cria fiquei com 1 e doei os demais. O filhote, Giotto, foi "Cão terapeuta". Só quem ama os animais é capaz de entender o bem que nós trás. Com a ONG Patas do Bem, por 10 anos, fazíamos visitas semanais no Hospital Infantil, na pediatria do HU, no Cepon (centro de oncologia). Com as experiências vividas, podemos escrever muitos livros. Tanto é que existem muitos trabalhos sobre a Pet terapy.
Para finalizar, com 2 anos Giotto recebeu um diagnóstico de uma doença incurável e teria no máximo 2 anos de vida. Ele viveu mais 9 anos. O veterinário dizia que o que mantia ele "vivo e saudável" era o amor dele por mim e o meu por ele. (E as lágrimas chegaram!)
Sempre tive um bicho amigo hoje é Gotinho meu amado filho de pelos.
ResponderExcluir