196) Muitas Viagens!
Tenho escrito nesse blog, em sua segunda fase, abandonando um pouco o humor
e auto gozação da primeira, focando múltiplos assuntos interpretados como
interessantes, em especial a dividir as curiosidades em “muitas viagens”...
Esse é um dos meus gloriosos prazeres, como já afirmei, não importa se for de
ônibus, trem, avião, navio ou de carro. Já fiz até a cavalo, trecho noturno,
mas curto de uns cinquenta quilômetros, enquanto Militar da Cavalaria em
Serviço Obrigatório no Exército!
O restante sim, bem mais longo. Teve o primeiro, por mais simples
eventualmente possa parecer, foi marcante, até por ser o primeiro internacional:
Uruguai! Simples sim. Acompanhando minha irmã e cunhado, numa DKW Vemaguet, em viagem
de 243 ks. de Santa Maria a Santana do Livramento, cidade gaúcha, curiosamente
separada da uruguaia Rivera por uma simples praça, com um Monumento como um marco de pedra estabelecendo
ser ali, a amigável e fraterna fronteira entre os dois Países.
Fiquei emocionado ao calor de meus dezoito anos. Estar literalmente com um
pé no Brasil e outro no Uruguai, é pose obrigatória para fotos! O choque
presencial é único. De um lado da rua todos falando português fluente e do
outro, o espanhol com o significativo “sotaque uruguaio”, por óbvio! Os
restaurantes, do “lado de lá” com expressivas diferenças onde se degustam as invejáveis
“Parrilladas” – “imitamos” com o nome de churrasco - com as melhores carnes do
mundo, “eu acho”!
Fomos também às compras! Roupas de lã pura mereciam destaque especial. Nessa
época eu ainda era um fumante, então a oportunidade de comprar cigarros
americanos (proibidos no Brasil) eram gloriosas! Mas ligado ainda a esse vício,
me encantava o fósforo uruguaio, “La Luna”, de caixinhas azuis, pavios encerados
substituíam os palitos. Só não acendiam na própria caixa, mas em qualquer outro
lugar áspero, na parede, no chão, sola do sapato, enfim... O legal era imitar
os faroestes americanos a riscar aquele palito em qualquer superfície e acender
o cigarro! Era o puro charme de John Wayne!
Desde essa época, percebi o quanto é importante entender, falar outras
línguas. Como autodidata procurei observar a entonação e a riqueza de
vocabulário uruguaio! Espanhol foi meu primeiro desafio linguístico,
desenvolvido muito mais com base a curiosidade do que propriamente ao estudo
clássico. Isso só se deu com o idioma inglês, muitos anos mais tarde em escola
especializada.
Repito convicto da importância de viajar e viajar muito, a conhecer não
só outros idiomas, novas Culturas, Povos! Ouvir atentamente e tentar falar faz
parte da aventura e coroa de sucesso quando “alguém” consegue te entender ou
pelo menos te perdoar pelos equívocos da linguística!
Claro, podemos conceder exceções para nós mesmos, a exemplo de estar por
período muito curto em Seul e Tókio... Lembro nessa ocasião, quando Professor
Suzuki me acompanhou por um dia na capital japonesa, comentar de seu pai nascido
e nunca abandonou aquela cidade, afirmando: -“Um dia saberei todas as palavras de minha língua mãe!” Se nem
“eles” conseguem... A maior curiosidade no idioma japonês, corre por conta da
Família Real, pois tem seu próprio vocabulário, onde só a Família Monarca, se
entende!
Fiquei emocionado ao calor de meus dezoito anos. Estar literalmente com um
pé no Brasil e outro no Uruguai, é pose obrigatória para fotos! O choque
presencial é único. De um lado da rua todos falando português fluente e do
outro, o espanhol com o significativo “sotaque uruguaio”, por óbvio! Os
restaurantes, do “lado de lá” com expressivas diferenças onde se degustam as invejáveis
“Parrilladas” – “imitamos” com o nome de churrasco - com as melhores carnes do
mundo, “eu acho”!
Fomos também às compras! Roupas de lã pura mereciam destaque especial. Nessa
época eu ainda era um fumante, então a oportunidade de comprar cigarros
americanos (proibidos no Brasil) eram gloriosas! Mas ligado ainda a esse vício,
me encantava o fósforo uruguaio, “La Luna”, de caixinhas azuis, pavios encerados
substituíam os palitos. Só não acendiam na própria caixa, mas em qualquer outro
lugar áspero, na parede, no chão, sola do sapato, enfim... O legal era imitar
os faroestes americanos a riscar aquele palito em qualquer superfície e acender
o cigarro! Era o puro charme de John Wayne!
Desde essa época, percebi o quanto é importante entender, falar outras
línguas. Como autodidata procurei observar a entonação e a riqueza de
vocabulário uruguaio! Espanhol foi meu primeiro desafio linguístico,
desenvolvido muito mais com base a curiosidade do que propriamente ao estudo
clássico. Isso só se deu com o idioma inglês, muitos anos mais tarde em escola
especializada.
Repito convicto da importância de viajar e viajar muito, a conhecer não
só outros idiomas, novas Culturas, Povos! Ouvir atentamente e tentar falar faz
parte da aventura e coroa de sucesso quando “alguém” consegue te entender ou
pelo menos te perdoar pelos equívocos da linguística!
Claro, podemos conceder exceções para nós mesmos, a exemplo de estar por
período muito curto em Seul e Tókio... Lembro nessa ocasião, quando Professor
Suzuki me acompanhou por um dia na capital japonesa, comentar de seu pai nascido
e nunca abandonou aquela cidade, afirmando: -“Um dia saberei todas as palavras de minha língua mãe!” Se nem
“eles” conseguem... A maior curiosidade no idioma japonês, corre por conta da
Família Real, pois tem seu próprio vocabulário, onde só a Família Monarca, se
entende!