195) O Muro de Jerusalém.
Muro de Jerusalém, Bíblico, Icônico, Símbolo
Sagrado da Religião Judaico Cristã, também chamado Muro de Al-Buraq, foi destruído
pelo menos três vezes quase por completo. Rei Davi o idealizou, mas foi seu
filho Salomão a quem se atribui sua construção.
Quinhentos e oitenta e sete anos a.C., Nabucodonosor
II, o maior Rei do Império Neobabilônico foi quem destruiu a maior parte da
Muralha mais o Templo de Salomão, incendiado. Os Muros de Jerusalém reconstruídos,
foram destruídos novamente durante a primeira guerra judaico-romana no ano de
sessenta e seis d.C. e ainda foram destruídos mais vezes durante sucessivas
invasões.
Por que trago isso à tona? Faço tendo em
mente a visita feita a Israel em setembro de 2022 e evidentemente vivenciando a representatividade do lado
Místico de uma pequena parte dessa Muralha, a que jamais
fora destruída. É naquele Ponto Sagrado onde o Eterno reservou como o local
onde a morte não chega! Preservada hoje como “O Muro das Lamentações”, irradia
uma energia impressionante a comover a todos Fiéis lá presentes!
Estive lá numa tarde de sol, respeitando
a devida separação de “cavalheiros para cá e damas para lá”, a tocar no Muro e
como milhares de peregrinos, fazer pedidos ao Senhor! Foram pequenas folhas
de papel a se colocar entre as fendas entre uma pedra e outra. A Fé Verdadeira
impera entre todos alinhados naquela Região. São setenta metros de extensão por
quarenta de altura de pura Adoração e Oração. O comprimento total é de
quatrocentos e oitenta e oito metros, entretanto, somente esses setenta são
visíveis.
Visitar esse Símbolo Religioso para os
Judeus, faz valer toda uma viagem.
Confesso muita tensão ao adentrar
no País – fui advertido de severa inspeção de entrada – contrariado, fiz até a quarta
vacina do Covid19, para “não me complicar” naquele momento... Muita tensão quando do controle de fronteira – entretanto num bom inglês - uma moça verificou a documentação, pergunta a razão da
viagem, devolve o passaporte e dá boas vindas! Simples assim. Sem carimbo no passaporte, apenas um pequeno “tiket” é apenso em uma das
folhas para garantir segurança aos viajantes supostamente interessados a outras
visitas na Região, afinal de contas, essa é uma das Nações mais ameaçadas do Planeta.
Quando a Paz voltar à Região, faço dessa viagem convicto, amplamente recomendada. Embora o eventual atendimento de informação na rua, não espere cordialidade. Quando respondem, é de “cara feia” e alto risco de informação errada... Como tudo na Vida é composto de altos e baixos, a cordialidade fica longe do desejável, um ponto negativo, mas de pequena importância! Já na alimentação, prepare-se para pratos nunca imaginados, onde carne de gado é raro! Contente-se com frango e peixe condimentados sabor muito distante dos nossos mais tradicionais!
Nenhum Brasileiro, precisa de visto para Israel.
ResponderExcluirGraças ao gaúcho Oswaldo Aranha ! Que não só que com seu voto de Minerval
Pois,como Delegado geral da O N U
Tinha o voto dispensado.
Mas que também foi procurar,os outros Delegados que iriam abster-se de votar.
Ivan.
Bela e precisa descrição do Muro das Lamentações de Jerusalém! Parabéns! Lugar emocionante. Como contribuição, sempre fui atendido com cordialidade na rua e nos lugares que visitei! Obrigado por nos permitir viajar juntos. Abraços. Bidart
ResponderExcluirImagino a emoção ao percorrer esses lugares. Continue nos relatando essas viagens e permitindo q viajemos contigo... Abç
ResponderExcluirQue relato incrível!! Tenho muita vontade de conhecer Israel, deve ser mágico pisar nessa terra santa. Adoro ler as suas crônicas de viagens.
ResponderExcluirA crônica consegue dar uma boa ideia do lugar ao leitor, mesmo para quem como eu, que não visitou o lugar.
ResponderExcluirMuio bom, Fausto!
Lindo relato, Fausto.
ResponderExcluirIsrael nunca foi de interesse do meu ex. Eu, apaixonada pela História, acho fascinante.
Quem sabe, quando voltarem a Paz, possa pensar em uma visita.
Porque será que eram antipáticos? Os que moram no Brasil geralmente são muito bem humorados.
ResponderExcluirTida
Cada esperiência que esse amigo compartilha, é demais, gratidão
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