quarta-feira, 19 de março de 2025

 195) O Muro de Jerusalém.

Muro de Jerusalém, Bíblico, Icônico, Símbolo Sagrado da Religião Judaico Cristã, também chamado Muro de Al-Buraq, foi destruído pelo menos três vezes quase por completo. Rei Davi o idealizou, mas foi seu filho Salomão a quem se atribui sua construção.

Quinhentos e oitenta e sete anos a.C., Nabucodonosor II, o maior Rei do Império Neobabilônico foi quem destruiu a maior parte da Muralha mais o Templo de Salomão, incendiado. Os Muros de Jerusalém reconstruídos, foram destruídos novamente durante a primeira guerra judaico-romana no ano de sessenta e seis d.C. e ainda foram destruídos mais vezes durante sucessivas invasões.

Por que trago isso à tona? Faço tendo em mente a visita feita a Israel em setembro de 2022 e evidentemente vivenciando a representatividade do lado Místico de uma pequena parte dessa Muralha, a que jamais fora destruída. É naquele Ponto Sagrado onde o Eterno reservou como o local onde a morte não chega! Preservada hoje como “O Muro das Lamentações”, irradia uma energia impressionante a comover a todos Fiéis lá presentes!

Estive lá numa tarde de sol, respeitando a devida separação de “cavalheiros para cá e damas para lá”, a tocar no Muro e como milhares de peregrinos, fazer pedidos ao Senhor! Foram pequenas folhas de papel a se colocar entre as fendas entre uma pedra e outra. A Fé Verdadeira impera entre todos alinhados naquela Região. São setenta metros de extensão por quarenta de altura de pura Adoração e Oração. O comprimento total é de quatrocentos e oitenta e oito metros, entretanto, somente esses setenta são visíveis.

Visitar esse Símbolo Religioso para os Judeus, faz valer toda uma viagem.   

  

Confesso muita tensão ao adentrar no País – fui advertido de severa inspeção de entrada – contrariado, fiz até a quarta vacina do Covid19, para “não me complicar” naquele momento... Muita tensão quando do controle de fronteira – entretanto num bom inglês - uma moça verificou a documentação, pergunta a razão da viagem, devolve o passaporte e dá boas vindas! Simples assim. Sem carimbo no passaporte, apenas um pequeno “tiket” é apenso em uma das folhas para garantir segurança aos viajantes supostamente interessados a outras visitas na Região, afinal de contas, essa é uma das Nações mais ameaçadas do Planeta.

Quando a Paz voltar à Região, faço dessa viagem convicto, amplamente recomendada. Embora o eventual atendimento de informação na rua, não espere cordialidade. Quando respondem, é de “cara feia” e alto risco de informação errada... Como tudo na Vida é composto de altos e baixos, a cordialidade fica longe do desejável, um ponto negativo, mas de pequena importância! Já na alimentação, prepare-se para pratos nunca imaginados, onde carne de gado é raro! Contente-se com frango e peixe condimentados sabor muito distante dos nossos mais tradicionais! 

8 comentários:

  1. Nenhum Brasileiro, precisa de visto para Israel.
    Graças ao gaúcho Oswaldo Aranha ! Que não só que com seu voto de Minerval
    Pois,como Delegado geral da O N U
    Tinha o voto dispensado.
    Mas que também foi procurar,os outros Delegados que iriam abster-se de votar.
    Ivan.

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  2. Bela e precisa descrição do Muro das Lamentações de Jerusalém! Parabéns! Lugar emocionante. Como contribuição, sempre fui atendido com cordialidade na rua e nos lugares que visitei! Obrigado por nos permitir viajar juntos. Abraços. Bidart

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  3. Imagino a emoção ao percorrer esses lugares. Continue nos relatando essas viagens e permitindo q viajemos contigo... Abç

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  4. Que relato incrível!! Tenho muita vontade de conhecer Israel, deve ser mágico pisar nessa terra santa. Adoro ler as suas crônicas de viagens.

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  5. A crônica consegue dar uma boa ideia do lugar ao leitor, mesmo para quem como eu, que não visitou o lugar.
    Muio bom, Fausto!

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  6. Lindo relato, Fausto.
    Israel nunca foi de interesse do meu ex. Eu, apaixonada pela História, acho fascinante.
    Quem sabe, quando voltarem a Paz, possa pensar em uma visita.

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  7. Porque será que eram antipáticos? Os que moram no Brasil geralmente são muito bem humorados.

    Tida

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  8. Cada esperiência que esse amigo compartilha, é demais, gratidão

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