quarta-feira, 7 de abril de 2021

48) Bom Humor vale a pena, sempre!

 48) Bom humor vale a pena, sempre!

 

Quando iniciei a escrever o “Contos de um RIdículo” que há um ano lancei nesse blog, priorizei a alegria e o prazer de provocar pelo menos um sorriso aos meus Leitores, por conta disso escrevi RIdículo com as duas primeiras letras em “caixa alta”, por que rir é o melhor remédio!


Li essa semana o Emmet Fox que escreve em seu livro “Dia a Dia”, algo extremamente inteligente sobre o assunto, que reforça minha tese de provocar riso: “A maioria das pessoas sente, intuitivamente, que as coisas mais simples da Vida são as mais importantes, ou se preferirem, que as coisas mais importantes na Vida são as mais simples.

O sorriso é bastante importante. Um sorriso afeta seu corpo inteiro, desde a pele até o esqueleto, incluindo todos vasos sanguíneos, nervos e músculos. Afeta o funcionamento de todos órgãos. Influencia todas as glândulas. Um sorriso relaxa músculos e quando isso se torna um hábito, você verá como o efeito aumentará. Os sorrisos do ano passado estão lhe pagando dividendos até hoje. Ele desarma suspeitas, afasta o medo e a raiva e faz brotar o que há de melhor na outra pessoa – que passa imediatamente a dar a você esse melhor. Um sorriso é para os contatos pessoais o que é o óleo para as máquinas – e nenhum maquinista inteligente negligencia a lubrificação! ”

Hoje me faz rir até uma bobagem, como uma situação quando estava em família na casa de praia num domingo e ao organizar o almoço, minha cunhada, a Anfitriã faz uma enquete para compor seu almoço à la minuta!

Uma de suas netas, embora pós adolescente é muito dedicada, quase inveterada à leitura. Devora três, quatro livros na semana, até onde sei, sobre os mais variados temas. Uma qualidade notável, num mundo em que meninas na idade dela procuram outras alternativas de entretenimento bem menos intelectual. Quando está mergulhada em um texto, sua concentração é bárbara, absoluta!

Voltamos à balbúrdia do horário de almoço na praia. Alguns recém-chegados do Mar, ainda em trajes de banho, com o lombo vermelho e ardido pelo excesso de Sol, mas já com a “caipirinha” na mão! A conversa em mais de dez pessoas começa a ter volume que se ouve do outro lado da rua. Todos falam, alguns até ouvem, riem e se alegram por tudo que um final de semana ensolarado propicia.

Mas também tem ranço, pudera, em meio àquela aglomeração (era uma época sem Covid-19), tendo criança ou adolescente sempre rola uma bola de futebol molhada e cheia de areia onde não devia, isto é, RECÉM foi passado um pano limpo!

Na cozinha, onde fica a maior concentração, dá para se sentir o cheiro da salada de cebolas com tomates e pepinos cortados. Chiado de fritura também está presente e seu cheiro exala em todo o recinto. As preferências gastronômicas do prato já escolhido, toma um rumo, há os que preferem diminuir as frituras outros a duplicidade de carbo-hidratos, se “come arroz não come batatas”, e assim vai...


Na enquete em andamento, chega a vez da vovó suprimir um pouco a batata-frita, que cá para nós que cozinhamos, é a parte chata do “à La Minuta”. Aproxima-se da neta, que mesmo diante de toda aquela pantomima está incrivelmente lendo, como já sabem, absurdamente concentrada. Chega sua avó e chama:

- E aí minha netinha, vais querer batatas fritas?

Ela baixa lentamente seu livro, dirige um olhar de extrema indignação por ter sido interrompida, afinal um inoportuno questionamento, sobrancelhas em desnível coroando o descabimento daquela pergunta “nessa hora” e lasca:

- Como assim batata frita?

Por alguns segundos cai um silêncio geral! Trocamos olhares e na sequência a percepção de total isolamento social da “Nossa Intelectual”, caímos em merecida gargalhada e seguimos todos tomando nossa caipirinha!


10 comentários:

  1. Pois essa “neta”, então criança, hoje está com quase 22 anos, segue uma grande leitora e, em breve, será uma grande psicóloga. Espero que tenha calma quando algum paciente, em algum tipo de surto, perguntar “como assim batata frita?”.

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  2. Adorei a abordagem do riso, faz muito bem a alma. Quando penso em vc me vem logo uma vontade de rir, porque tu és um gaiato. Tivemos momentos hilários na IBM.

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    1. Kátia, meu período de IBM no Rio de Janeiro, foi muito relaxante! O trabalho, a Vida era tocadas de forma alegre e divertida! Vc, as duas Suely's, Alex e seu Neucyr me proporcionaram momentos únicos! Muito obrigado!

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    2. Foi uma época esplêndida. Íamos trabalhar com prazer. Muitas saudades!!

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    3. Foi uma época esplêndida. Íamos trabalhar com prazer. Muitas saudades!!

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  3. Adorei a crônica! Parece que conheço os protagonistas ...

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  4. Ótimo conto Fausto.
    A alegria e o sorriso. São armas mais poderosas, que um canhão.
    Forte abraço.

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  5. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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